É quando eu sinto embriagar-me o peito
       Um místico vapor,
E à luz fecunda desses olhos belos
Da minha alma ter vida e alento — a flor; 

É quando as tranças dessa fronte loura
       Prendem o meu olhar,
E sinto o coração tremer ardente.
Como uma flor aos zéfiros do mar; 

É ao ouvir-te as místicas idéias
       Tão cheias de paixão,
Nessa eloqüência lânguida e profunda
       Que fala ao coração; 

É ao sentir as tuas asas brancas,
       Ó meu anjo de amor,
Que eu reconheço a mão do rei da terra
       E creio no Senhor! —

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