(Num álbum)
Num semblante peregrino
Dois olhos castanhos vi,
Tão ternos, tão matadores,
Outros jamais conheci.
Do sol ardente não tinham
O deslumbrante fulgor:
Mas, como a serena lua,
Moitas falavam de amor.
Brilhavam com a luz suave,
Que alumia o coração;
Do divino olhar dos anjos
Tinham o doce condão.
Olhos, que assim possuíam
Tão poderosa magia,
Quem, depois de os avistar,
Por eles não morreria?!...